quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

TRABALHADORES RURAIS OCUPAM PORTO DE MACEIÓ

Trabalhadores rurais ligados à Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) ocuparam o Porto de Maceió, no bairro do Jaraguá. A ocupação ocorreu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, dia 10.



A ação se dá em protesto à violência no campo, destruição de 100 hectares de alimentos e o despejo de 200 famílias camponesas no mês de janeiro, que estavam produzindo e sobrevivendo do trabalho na terra há vários anos.

De acordo com os coordenadores dos movimentos, a mobilização busca denunciar a violência no campo e o descaso com a luta de vários movimentos rurais. Os movimentos rurais culpam os grandes empresários do agronegócio pela expulsão do homem do campo para as cidades e a ampliação da miséria.

Os trabalhadores rurais alegam que a Vara Agrária, Governo de Alagoas e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que deveriam dar as condições para as famílias camponesas viverem com dignidade, estão contribuindo para o aumento dos problemas sociais e não realização da reforma agrária no Estado.

A ocupação, segundo os manifestantes, é por tempo indeterminado e o acampamento na Praça da Faculdade permanece, além disso, os protestos serão intensificados ao longo da semana.

Ontem, servidores do Incra decidiram suspender as atividades em Alagoas até que os prédios dos órgãos sejam desocupados pelos trabalhadores.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MLST prepara ocupações em fazendas de oito municípios alagoanos

por Com assessoria
O Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) realiza na manha desta segunda feira várias ocupações em latifúndios improdutivos nos seguintes municípios: Joaquin Gomes, Flexeiras, Murici, Branquinha, Matriz do Camaragibe, Porto Calvo, Jacuípe e Messias.

De acordo com a direção do Movimento a ocupação é motivada pelos últimos fatos ocorridos com os agricultores sem terra em Alagoas, “com fortes ofensivas, disfarçadas de reintegrações de posse. despejos estes que tenta destruir o sonho do povo que tem apenas a luta como única oportunidade de garantir uma vida melhor.”

Ainda de acordo com o MLST o objetivo destas ocupações é levar a sociedade a uma preocupação com a ofensiva que vem sendo dada com as trabalhadoras e trabalhadores sem terra no Estado.

“Entendemos que a forma que vem sendo tratado os agricultores trará, além, do aumento da violência no campo, levará estas famílias que hora não tem um destino certo em suas vidas, para as periferias e a marginalização das grandes cidades” explicou o Movimento por meio de um release a toda impressa alagoana.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É COMUN NESSES DIAS ESSES TIPO DE NOTÍCIA CONFRONTO ENTRE A POLICIAL MILITAR E MILITANTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS DEIXA FERIDOS

Trabalhador rural é atingido por bala durante cumprimento de ação de despejo de fazenda; polícia considerou fato um “incidente”
 
 
 
Murici – Nem a força da resistência e das preces dos trabalhadores rurais do Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL) foi suficiente para evitar, na manhã de ontem, o confronto entre agricultores e policiais militares, durante a ação de despejo das 75 famílias da Fazenda Bulangi, em Murici. Um trabalhador foi ferido à bala, no antebraço.
O conflito foi iniciado após as famílias – que ocupavam uma área da Usina Santa Clotilde há mais de 8 anos – se negarem a atender a ordem de despejo emitida pelo juiz da Vara Agrária, Airton de Luna Tenório. Na resistência, os integrantes do MTL bloquearam, ainda pela manhã, com galhos de árvores e pneus em chamas, a rodovia BR-104 por mais de duas horas.
Na primeira ação, o Gerenciamento de Crises da Polícia Militar (GCPM) conseguiu intervir e obteve sucesso ao liberar a via sem usar a força policial. Mas o clima permaneceu tenso no local e os ânimos se acirraram após o Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e da Cavalaria Militar entrarem no acampamento determinados a cumprir a reintegração de posse da área.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CPT :"Famílias não sairão pacificamente de terras requeridas por Usina"

Notícias / Maceió RSS

20/01/2011 05:41

CPT :"Famílias não sairão pacificamente de terras requeridas por Usina"

por Emanuelle Oliveira
Assessoria CPT
CPT :"Famílias não sairão pacificamente de terras requeridas por Usina"
A disputa por terras entre assentados e fazendeiros tem gerado conflitos em Alagoas, devido a pedidos de reintegração de posse, a exemplo do que aconteceu no município de Messias, no acampamento Flor do Bosque, de onde 18 famílias, que moravam há mais de três anos no local foram retiradas. Novos despejos devem acontecer em Murici, na fazenda Bota Velha nesta quinta-feira (20).
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) estima que 123 famílias, que estavam instaladas em assentamentos, não têm onde morar. Além da desapropriação, houve destruição de 63 hectares de alimentos nos acampamentos Pachamama (40 famílias); Baixa Funda (26 famílias); Flor do Bosque 2 (18 famílias); e Gitirana (39 famílias), localizados em Messias.
Os despejos estariam ocorrendo sob forte resistência dos assentados e ainda, com a utilização de violência por parte da polícia, visto que as reintegrações estão acontecendo de forma rápida. Na Fazenda Bota Velha 100 famílias estão assentadas há nove anos, produzindo alimentos e construindo vida em comunidade, com escola e energia elétrica.
Caso a reintegração ocorra, o número de famílias despejadas chegará a 223 e serão 95 hectares de alimentos destruídos. O coordenador da CPT, Carlos Lima sinaliza que a possível desocupação pode resultar em embates violentos, afirmando que nesta quarta-feira se reuniu com o secretário de agricultura, Jorge Dantas com o superintendente do Incra, Estevão de Oliveira e o desembargador Tutmés Airan para contornar a situação.
“Queremos evitar a violência, mas as famílias não vão sair pacificamente e abandonar a área onde existe toda uma infra-estrutura, conquistada durante esses nove anos e mque estão assentadas. Existe uma decisão judicial e a reintegração está mantida, mas vamos dialogar para tentar resolver a situação. O Estado só cumpre a determinação e não se importa com o que acontecerá com essas pessoas”, ressaltou.
Já a engenheira agrônoma da CPT, Heloísa Amaral afirmou que desde o início do ano houve uma ofensiva grande para a retirada dos assentados do Estado. “O momento é complicado por causa dos despejos que já aconteceram e dos que estão planejados. Para realizar uma ocupação, as famílias são informadas sobre terras abandonadas e levam em consideração duas modalidades: Quando o Incra adquire a terra, através de Decreto 433 ou quando desapropria”, destacou.
Heloísa explicou que há dez anos a CPT presta uma assessoria a famílias assentadas, que aprendem a cuidar da terra, cultivando alimentos para sobreviverem. Ela lembrou que integrantes do Movimento Trabalho, Terra e Liberdade (MTL) estão acampados na Praça dos Martírios, no Centro, reivindicando a construção de um conjunto habitacional para 570 famílias e vistorias nas terras da usina Utinga Leão, em Rio Largo.
“Em 2006, quatro anos após a ocupação da Fazenda Bota Velha, o local foi arrendado para Usina Santa Clotilde, mas só agora pediram a saída das famílias, que construíam casas de alvenaria, escola e casa de farinha no local. A coordenação da CPT está tentando entrar em um acordo para que a desocupação não ocorra, apesar da ação judicial ”,ressaltou.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pescadores de Marechal Deodoro terão acesso a DAP

Diego Barros
Extensionistas do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) vão emitir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para pescadores do município de Marechal Deodoro, na segunda-feira (15).

A emissão do documento, que normalmente é feita pelos técnicos no escritório regional da Seagri, será realizada na sede da colônia de pescadores, a partir das 8h30. O objetivo é que entre 30 e 40 pescadores saiam de lá com o documento em mãos.

“A DAP é utilizada tanto pelos agricultores familiares quanto pelos pescadores para ter acesso a uma série de programas, inclusive para obter crédito junto às instituições financeiras”, frisou o gerente regional da Seagri, Sérgio Ramos.

Segundo ele, com recursos do Pronaf B os pescadores adquirem materiais de trabalho, principalmente barcos e canoas, redes, linhas e anzóis.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A leitura é um instrumento valioso

Itaú oferece livros infantis gratuitos

Repassando,

      Amigos,
      


      A Fundação Itaú Social está doando oito milhões de livros infantis, gratuitamente. Para recebê-los, é só cadastrar-se no site

www.itau.com.br/lerfazcrescer


      Eles remetem o livro para sua residência, sem nenhum custo.

      Aproveitem esta oportunidade de estimular o hábito da leitura para nossas crianças.
      Não é necessário ser cliente do ITAÚ.